domingo, abril 10, 2011

COMER REZAR AMAR


Depois de assistir o filme e ler o livro COMER, REZAR AMAR, um best-seller americano com ais de 4 milhões de copias vendidas, onde relata a vida de uma jornalista e escritora que vai buscar seu auto conhecimento viajando pela Itália, índia e indonésia.... Lógico que tudo isso logo após uma desilusão amorosa... Nos mulheres sempre procuramos alguma resposta não sei pra que!!! Talvez nos precisamos disso e quando vemos isso ser exposta de tal forma conseguimos entender tantos erros que cometemos.
E la vem eu falando de relacionamento de novo.
As vezes acho que Deus sempre coloca pessoas com problemas de relacionamento do meu lado. Talvez eu deva inspirar confiança ou eu tenha passado por tantos relacionamentos frustrados e também felizes que tenho um pouco de resposta pra tudo.
Responder tudo, impossível!!!!
Nada e igual, cada um é cada um. Existem situações parecidas, sentimentos misturados, desencontros e encontros. Quando há os encontros é tão bom... fico feliz em ver um casal feliz. Ai me pergunto: EU TO FELIZ???
Voltando ao filme e livro não foge disso... TOMAR UMA DECISÃO EM NOSSA VIDA... vivermos uma vida frustrada com alguém com medo de ficar sozinha (será?) ou viver a ilusão de que o mundo ainda e cor de rosa.
Julia Roberts esta perfeita no filme. Nunca fui fã dela, apesar de ter chorado em uma Linda Mulher, mas quando ela coloca os sentimentos que temos em relação ao nosso auto-conhecimento onde ouvir, ver e perceber alguns situações traz uma sensação de que, pelo menos pra mim, vivo intensamente uma duvida.
O QUE ESTOU FAZENDO COM MINHA VIDA.
Algumas pessoas colocam o livro e o filme como auto ajuda , daqueles que traz saciedade, mas para mim ele traz outros questionamentos sobre mim.
Ate a própria Júlia (intima rsrsrs) se encantou com o hinduísmo e tornou-se praticante, talvez seja um dos momentos que mais me chamou a atenção no filme. Por ser evangélica e saber que encontrar algo que nos complete, mesmo sendo algo que não se apalpa, e sublime, é maravilhoso esse encontro de DEUS COM SIGO MESMA
Ao contrario do filme o livro vendeu mais, talvez por ser mais profundo, mas não foge nada a realidade e do que se trata ele.
O par de Júlia Robert e um brasileiro romântico, o actor Javier Bardem. Sem comentários! Não e no filme, ele não precisa falar nada ele e tudo... a trilha sonora também brasileira, mistura bossa nova as paisagem paradisíacas da indonésia, combinam perfeitamente. Se não fosse, ah, la vem o senão fosse... o meu eu com a personagem e o que ela esta então a procura.
Comer e a satisfação de grandes formas.
Rezar e o complemento da vida. Pra mim é a essência.
Agora o Amar, e esse verbo tão complicado de se conjugar... ainda mais a dois.
Mas enfim, eu pergunto a mim mesma o que a personagem procura? Ela achou, ou eu mesma também procuro? Acredito que eu mesma estou perdida, mas não tenho finanças pra ir a Itália índia ou indonésia para me descobrir. Preciso me achar aqui mesmo. Assim mesmo como estou falando dentro de mim.

POR QUE EU CHORO? PORQUE EU INSISTO? PORQUE NÃO TENTO A LIBERTAÇÃO SE EU MESMO AJUDO OS OUTROS AO SEUS ENCONTROS?
São perguntas e mais perguntas.
Então, aproveitando o que o filme e o livro me colocou posso concluir como a própria protagonista que a "física da procura" :

"... Se a força inatura governada por leis tão verdadeiras contra as leis da gravidade, se você for corajoso o bastante para deixar para traz que for familiar e cómodo, que pode ser qualquer coisa, desde sua casa atá a amargura de antigos ressentimentos e planejar uma viagem em busca verdadeira, tanta interna quanto externa de você mesmo, e se realmente estiver disposto a considerar tudo que aconteceu com você nessa viagem como uma parte, e aceitar todos que encontrar ao longo do caminho como professores e, se estiver preparado acima de tudo a enfrentar e perdoar algumas realidades bem difíceis sobre si mesmo a verdade não será negada a você."

ENTÃO BUSCO UMA VIAGEM A PROCURA DA VERDADE DE MIM MESMA... E VOCE


e ainda buscando no livro

"Ultimamente, quando me sinto sozinha, penso: Então fique sozinha, Liz. Aprenda a lidar com a solidão. Aprenda a conhecer a solidão. Acostume-se a ela, pela primeira vez na sua vida. Bem-vinda à experiência humana. Mas nunca mais use o corpo ou as emoções de outra pessoa como um modo de satisfazer seus próprios anseios não-realizados."