quarta-feira, janeiro 31, 2007

SER LIVRE



Ser livre é querer ir e ter um rumo
e ir sem medo,
mesmo que sejam vão os passos.
É pensar e logo transformar o modo de pensar.
É não ter pão nem vinho,
só ver portas fechadas e pessoas hostis
e arrancar teimosamente do caminho
sonhos de sol
com fúrias de raiz.
É estar atado, amordaçado, em sangue, exausto
e, mesmo assim,
só de pensar gritar
gritare só de pensar ir
ir e chegar ao fim.

Armindo Rodrigues

segunda-feira, janeiro 29, 2007

LIBERDADE ....



Queria postar tanta coisa, mas minha cabeça já não é mais um vendaval e sim um ciclone, um furação, uma tempestade de palavras e idéias que inundam meus pensamentos.
O mais importante desta jornada de 2007 foi a noticia de que meu amigo abriu a porta da sua gaiola e esta voando livre e feliz de volta pra casa.
Foi uma alegria muito grande, acho que talvez a única que tive nesses primeiros dias de ano novo. Poder falar com ele ao telefone, ouvir sua voz e perceber a alegria em sua voz alegrou meu coração ainda dolorido.
Engraçado como são as coisas da vida... A gente nunca se viu, mas parece que já se conhece há tanto tempo. Ele faz parte de um espaço especial no meu coração. Às vezes acho precipitadas minhas ações... Mas elas fazem parte do que sou e do que me orgulho de ser. Não nos conhecem, não nos magoam, mas existe sempre o suficiente em comum para de alguma forma nos embriaguem com a sensação de que realmente existimos e sentimos.
Na real a vida da gente é cheia de duvidas, Porque sim e porque não... Porque falta e porque muitas vezes sobra. É ilusão, parece haver uma razão para tudo, mas no fundo não existe razão para nada.
Deste caos nascemos, nos perdemos e morremos. E porque a única regra deste jogo é exatamente a falta delas.
Hoje me deparei sentada aqui no PC com a certeza de que estava perante um grande dia. Talvez o dia “D” da minha vida. Foi novamente um vendaval de sensações, agora só me faltava encontrar uma verdadeira razão para a minha convicção. O que o poderia tornar tão especial? Pois bem, está determinado que a partir deste preciso momento não haja mais lugar para o desapontamento. Nunca voltarei a tolerar o esquecimento, seja qual for a razão que o sustenta. Intransigência total! É um bom começo...
Também seria bom aceitar hoje aquelas que consideram verdades irrefutáveis. Quando amamos há tantas coisas que são para nós tão difíceis de conquistar, mas que insistimos em oferecer da forma mais imprudente. Por que complicar aquilo que no fundo é tão simples?
O sofrimento é tantas vezes algo que não se pode acreditar. A vida é uma máquina que não pára, e das coisas que não conseguimos mudar poucas são aquelas que não acabamos por aceitar, e que com o passar do tempo não se tornam simplesmente numa alegre recordação.
Por que então existem os tormentos, as excessivas entregas, os sacrifícios? Da forma mais cínica podemos simplesmente viver em função do próximo cigarro, da próxima conquista, da próxima noite! Alguma coisa valerá mais do que os nossos interesses.. No fundo o que interessa se estão lá amanhã, ou não? Outros estarão!Bonito, bonito... Viver sem o mínimo esforço ou dedicação! VIVER? O meu plano apresenta-se quase indefectível! QUASE!
Quando vejo um pôr-do-sol como o de hoje, não posso deixar de me perguntar onde assenta realmente a fidelidade dos meus princípios. Foi tudo aquilo por que passei que me transformou no que sou hoje. Não me arrependo de nada... Agradeço por tudo! Por todos os momentos em que amei sem ser verdadeiramente correspondida ou dei sem receber nada em troca, por todos os dias mais escuros que passei, porque sem eles não poderia dizer que finalmente estou de pé. A força é algo que almejo e deste modo espero conquistar. Só assim se pode ser verdadeiramente livre e a liberdade é algo que não se conquista pela fuga, só pela entrega. E por mais vezes que o meu coração se sinta apertado, que a minha garganta dê um nó ou as lágrimas voltem a cair eu quero continuar a sentir TUDO, com TODA a intensidade.
Amanhã quero acordar com a certeza de que estou perante um grande dia. Será uma boa sensação, e não será difícil encontrar uma verdadeira razão para a minha convicção. Basta estar VIVA!
Ao Daniel, tenho tudo de bom que carrego comigo pra trazer de volta o seu tempo perdido.

terça-feira, janeiro 23, 2007

TOQUE



Meu corpo reage...
Ao estímulo do teu..
Teu desejo...
Faz-se do meu...
Um sonho repleto...
De vontades e anseios...
Mãos trêmulas...
Percorrem o corpo...
Nossa boca...
Sente o gosto do pecado...
A pele arrepia...
O sangue queima...
Pouco a pouco...
Torna-se incontrolável...
Meu corpo...
Sede ao teu encanto...
O prazer...
Torna-se Ato...
Ato de querer...
De Sentir...
Se Envolver...
Te Ter...
Corações...
Batem acelerados...
Nós dois...
Abraçados...
Cansados...
Saciados...
Talvez demore...
A te encontrar...
No entanto...
Sabemos que...
Um simples *toque* basta...

quarta-feira, janeiro 17, 2007

ESTAÇÕES DE SENTIR


Amante louca
Freneticamente
Escraviza
Envergadas costelas
Balbuciadas em ritmode delírio
Mergulhada em cores
Desamores
São odores
Paixão de escrever
ao sentir agora
que libertador sem igual
Sol de meu ser
Acasale-se
com minha lua
E permitas
então
meu anoitecer
nos braços
da solidão...

Medos Inconfessáfeis




Imagens gravadas na memória
Desfilam ante meus olhos fascinados,
São pedaços importantes da minha história
Que estão há tempos, guardados...
Eu os escondo como tesouros dourados
Encobertos como segredos,
São por certo, fragmentos sagrados
Das minhas inquietudes e dos meus medos
Inquietudes, por desejos não compartilhados
Medos inconfessáveis e até mesmo incoerentes
Cujos verdadeiros significados
Ainda ferem como flechas ardentes.
Situações mal resolvidas,
Atitudes totalmente inadequadas
Como punhal reavivando as feridas
Cravado fundo, de forma e na hora, erradas
E no desenrolar das recordações
Fantasio para fugir da realidade
Na inútil crença de que essas desilusões
São meros pesadelos, não aconteceram de verdade.


Sônia Maria Grillo (Baby®) Sônia Maria Grillo (Baby®)

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Desconhecido...





Meu sonho não é tão irreal
Apenas te peço: - Despe-te lentamente, revela-me lentamente como um segredo, e pouco a pouco iria te descobrindo, e pouco a pouco deixa cair, uma palavra, uma peça de roupa…. Uma de cada vez…
Não te quero assim tão de repente.
Despe-te lentamente para que eu sinta o prazer da descoberta, como se não te conhecesse, como um estranho, e dando-lhe a mão, eu lhe dissesse "vem".
Minha a fantasia é simplis: seja um estranho e ao mesmo tempo você.
- Despe-te lentamente, como se fosses um segredo...
E tirando a roupa, desajeitado.
E o meu riso caindo no chão misturando-se com a tua roupa amarrotada.
E tu, nu.
Olhos baixos olhando roupa e risos, esperando que eu diga, “vem”, e te chamo para a cama onde estou, e de onde te olho, com calor e voz tremula de vontade de te ter...
Porque te quero ainda em segredo.
E ficamos assim ligados pelo olhar, e o teu digo: QUERO VOCÊ.
Levanto, me aproximo de ti, agarro suas mãos mas não toco o teu corpo...
Tuas mãos quentes tentam me prender, mas você é um estranho.
Deito a cabeça no teu ombro pedindo abraço e calor.
E então me entrego às tuas mãos, às tuas pernas, e à tua boca, e me deita na cama, e fazemos sexo como dois estranho onde me arranca meus segredos.
E eu morderia a tua boca e gritaria nenhuma palavra porque já os conhecias.
E os meus gritos caíam no lençol, e os teus gemidos caíam junto aos meus gritos, e amarrotavam a cama, e deslizavam para o chão, e juntavam-se aos risos e à tua roupa de estranho, que não eras mais…

Quero-te Nu


Quero o teu corpo nu.
Vestido de presa
Despido de roupa.
Sem outro desejo ou vontade
Que não meu corpo nu.
Despido de medos e de desejo,
A pele com fome de você
Nas mãos voracidade,
O peito batendo
O frio espreitando,
O corpo aguardando
A boca pedindo…sou sua!
Estou presa ao teu corpo nu.
Depressa!
Cobre-me.
Esqueça do mundo
e sejamos um!

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Parte de mim...

VIVER OU MORRER



Teoricamente morrerei aos 60 anos.
Claro que se não fumasse poderia esticar-me até aos 70, mas pensando bem, seriam 10 anos em que o corpo não responderia aos impulsos do cérebro... e nessa altura possivelmente o cérebro já nem existiria.
É possível que o meu único neurônio sobrevivente não agüente tanto. Teoricamente poderei ter Parkinson... o que me facilitava a vida: posso esconder os meus próprios ovos de Páscoa.
Supondo que fique pelos 60, significa que estou precisamente a meio da minha vida. Se for pensar que durante estes anos restantes poderei ter uma vida ainda mais complicada, posso tirar 9 meses por gravidez (já que se vive num estado de tal graça que nada mais importa), posso tirar mais 8 meses, no mínimo (enquanto a criança não me deixa dormir), tiro 2 meses por estar com gripe (porque fico sem cabeça para mais nada), tiro 39 meses (credo, tanto!) em que estou com TPM (dias em que nem me agüento a mim própria).
Isto quer dizer que aos 30 posso retirar quase 5 anos... faltam 25.
Também posso morrer a atravessar a rua. Pode cair um meteorito em cima de mim. Ou mais: nos dias em que me dá na cabeça para ir para a auto estrada sentir adrenalina, posso bem ter um acidente.
Quer dizer que é possível que tenha muito menos tempo de vida do que imagino.
A idéia não me agrada muito. Posso dizer que não me agrada nada. Na verdade são só uns míseros anos que tenho pela frente, com tudo por fazer. Não pode ser assim. Ainda não vivi a vida que tenho que é minha... É o que sinto. Que ainda nem sequer comecei a viver. E tenho pressa.
Não quero esperar... esperar o quê? Preciso nascer com urgência.
Quero sentir a vida a correr nas veias, sentir que pode não haver amanhã, que amanhã posso não acordar... e quem irá ler os meus livros? Quem irá viver por mim os amores que podiam ser e não foram? Quem terminará todas as histórias que tenho por acabar?
Ninguém... esta vida é só minha. E hoje eu posso escolher qualquer caminho. Posso decidir sofrer ou amar de todas as formas possíveis... nas tantas formas de amar.
Preciso comemorar tanta coisa... Tem que ser hoje. Tenho que dizer a quem gosto de verdade, que gosto de verdade. Tenho que deixar as palavras que estão presas, saírem. Não me apetece sentir que ficou tudo por fazer... não quero isso.
Não quero adiar a vida em esperas inúteis. Se sou feliz assim, mesmo faltando tantas coisas, quero brindar, em forma de agradecimento. Quero agradecer cada segundo que tenho ao meu dispor, antes que a cortina se feche... antes de tudo termine.
E se esse ultimo dia for hoje?
O espaço voltará a ficar vazio, tal como estava antes de eu chegar. Alguém sentirá a ausência? Saudade?
E quando já não houver lembrança do que fui, quando já não houver memória, quando já ninguém sentir falta, aí sim... fica o espaço. O vazio. Quando partir, toda a vida continua... sem mim. Mas enquanto cá estiver quero encher este vazio de mim, de tudo aquilo que sou.
Mas não quero mudar nada. Quero ser este emaranhado de confusões, porque gosto. Quero continuara a rir daquilo que sinto, que penso que sou... a rir-me de mim. A ver sempre o lado mais cômico de tudo, tirar proveito das coisas mais não seja para aprender. Continuar a acreditar que não há más experiências. Quero continuar a acreditar no melhor das pessoas. E quero, acima de tudo, sentir sinceridade nas palavras. Isso sim, é o meu objetivo. E sei que vou conseguir. Haverá um olhar que me dirá que sim, que há verdade nas palavras. Que as palavras nem sempre são vãs. Que podem ser sentidas e intemporais.
E vamos combinar? É preferível ter uma puta de vida que uma vida de puta. A vida é ingrata? Que se fo**! Eu estou viva! E nem vale a pena pensar no que poderia ser... faltará sempre alguma coisa.
Quero viver todos os amores... todos. Quero viver todas as loucuras e sentir a pele que se rasga, por amor. Não vou perder para só depois sentir a falta. Não terei no sexo o consolo, só porque me falta um grande amor. Eu tenho tantos pequenos grandes amores... e vou dizê-lo. Cada coisa há seu tempo... antes de existir fruto, houve uma flor. E chegou o tempo exato. Quem sabe possa ainda ter tempo para ouvir as palavras que corações teimam em calar?
Quero viver. Apaixonar-me por tudo o que tenho em mim, por tudo o que encontro nos outros. E continuar estes poucos anos que faltam, sorrindo. Afinal sou uma heroína... e as heroínas morrem de pé.
Não será amanhã, é agora.

sábado, janeiro 06, 2007

SOLIDÃO


A solidão é um vício que apanhamos quando nos isolamos...
A solidão é um vício que perdemos quando nos damos.



Queria conseguir te mostrar ao mundo como realmente eu sou,
Na maioria das vezes o que digo é tão profundo... Mas apenas observam a superfície;
Todos ao meu lado desprezam minha escuridão por saber o quanto doente já fiquei por me entregar a ela, mas esquecem que ela é parte de mim, e que por muitas vezes ela foi minha única companhia!

Meu interior é confuso, eu mesma não entendo, e de uns tempos pra cá me sinto mais fraca!
O cinza me traz inspiração em crer que nessa vida nada de concreto me prende, me cerca e me faz. Faz-me o que sou hoje e o que talvez não gostasse de ser, mas já esta feito.

O asfalto que machuca os pés é o mesmo que me faz sonhar. E todas essas coisas fazem a minha história que é de alguém sem sentido. De alguém que sobrevive entre as incertezas do tempo.

Ninguém pode sequer imaginar o quão triste eu me encontro.
À vontade que tenho é de apagar, simplesmente sumir.
Poderia gritar bem alto, mas isso não me traria nenhum conforto, tampouco alivio.

Sei que poderia chorar, mas isso já faz sem pensar em poder ou não. Nem sei de onde tiro tantas lagrimas! Eu choro minha alma, é difícil respirar, é difícil andar por ai, fazer tudo o que sempre fiz.

Minha cabeça vive num grande vazio cheio de duvidas.
Procuro continuar a andar, mas ha algo me prendendo. Ha algo me matando. E é sozinha que descubro que já não sou mais nada.
E nessa solidão me encontro em meio duvidas e questionamentos.

O texto a seguir... Foi tirado do blog Dores do Mundo , achei fantástico...

[...] Ñ há nada fixo na vida: nem dor infinita, nem alegria eterna, nem impressão permanente, nem entusiasmo duradouro, nem resolução elevada que possa durar toda a vida! Tudo se dissolve na torrente dos anos. Os minutos, os inumeráveis átomos de pequenas coisas, fragmentos de cada uma de nossas ações, são os vermes roedores que devastam tudo quanto é grande e ousado... Nada se toma a sério na vida humana; o pó ñ vale esse trabalho. ****** A vida do homem oscila, como um pêndulo, entre a dor e o tédio, tais são na realidade os seus dois últimos elementos. Os homens tiveram que exprimir está idéia de um modo singular; depois de haverem feito do inferno o lugar de todos os tormentos e de todos os sofrimentos, que ficou para o céu? Justamente o aborrecimento. Sentimos a dor, mas ñ a ausência da dor; sentimos a inquietação, mas ñ a ausência da inquietação; o temor, mas ñ a segurança. Sentimos o desejo como sentimos a fome e a sede; mas apenas satisfeitos, tudo acaba, assim como o bocado que, uma vez engolido, deixa de existir para a nossa sensação. Enquanto possuímos os 3 maiores bens da vida, saúde, mocidade e liberdade, ñ temos consciência deles, e só o apreciamos depois de o havermos perdido, por que esses também são bens negativos. Só notamos os dias felizes da nossa vida, depois de darem lugar aos dias de tristeza... - À medida que nossos prazeres aumentam, tornamo-nos cada vez mais insensíveis; o hábito ñ é já um prazer. Por isso mesmo a nossa faculdade de sofrer é mais viva; todo o hábito suprimido causa um sentimento doloroso. As horas correm tanto mais rápidas quanto mais agradáveis são, tanto mais demoradas quanto mais tristes, porque o gozo ñ é positivo, mas sim a dor, cuja presença se faz sentir. O aborrecimento dá-nos a noção do tempo, a distração tira-a. O que prova q a nossa existência é tanto mais feliz quanto menos a sentimos. Não se poderia absolutamente imaginar uma grande e viva alegria, se esta ñ sucedesse a uma grande miséria por que ñ há nada que possa atingir um estado de alegria serena e durável; o mais q se consegue é distrair, satisfazer a vaidade. "A felicidade ñ passa de um sonho, só a dor é real"[...]

Então, é só! Só pra não passar despercebido...
Fico aqui com meu vazio!

sexta-feira, janeiro 05, 2007

MEU VICIO




Me queira como se eu fosse um vicio
Deseja meu corpo ardente como se fosse o único
Me queira e me faça sua razão de viver
Me deita na cama, me leva a loucura
Me queira em seus sonhos e enquanto acordado
Me queira em delírio, em desejo de amante
Me queira safada, me queira malvada
Me queira menina, me queira mulher
Relembra meu cheiro e o gosto que tenho
De dia ou de noite, onde quer que esteja
Pois sou quem o sacia, quem mata sua sede
Acalma sua fome , esta fome de sexo
Te quero e preciso, teu corpo suado, ardente e molhado, no meu a roçar.....
Te quero demais, razão dos meus aís, saudade infinita, de pele bonita, loucuras noturnas, me fazem vibrar.....
Te quero em meus sonhos, também em meus banhos, delírios constantes, desejos de amantes, teu jeito safado, de me provocar.....
Te quero agora, no ontem, no hoje, também no futuro, és fruto maduro, és água da fonte, sabor que sacia....
Te quero charmoso, qual gato manhoso, olhar sedutor, no corpo o calor, beijar ardoroso, na boca gulosa......
Te quero em carinhos, carícias, tesão, malícia nos atos, fogoso nos tratos, criativa na cama, me leva a exaustão......
Te quero presente, acende essa chama, sacie minha fome, me explore, me ame, explode em tua gruta, lavas de vulcão.....
Te quero a gemer, na entrega total, e na hora do gozo, um urrar fervoroso, fêmea no cio, tesão sem igual.....
Te quero e não nego, simplesmente me entrego, tornando-me mulher, carente a implorar, carícias ousadas, loucuras safadas, que pra sempre eternizem, nosso ato de amar......

quinta-feira, janeiro 04, 2007

CEIA DE ANO NOVO




Fome?
Serei tua pequena-ceia
Nua...
Servida em bandeja de prata fria
Com laranja e mel
Vem saciar-te...
Come-me...