quarta-feira, janeiro 10, 2007

Desconhecido...





Meu sonho não é tão irreal
Apenas te peço: - Despe-te lentamente, revela-me lentamente como um segredo, e pouco a pouco iria te descobrindo, e pouco a pouco deixa cair, uma palavra, uma peça de roupa…. Uma de cada vez…
Não te quero assim tão de repente.
Despe-te lentamente para que eu sinta o prazer da descoberta, como se não te conhecesse, como um estranho, e dando-lhe a mão, eu lhe dissesse "vem".
Minha a fantasia é simplis: seja um estranho e ao mesmo tempo você.
- Despe-te lentamente, como se fosses um segredo...
E tirando a roupa, desajeitado.
E o meu riso caindo no chão misturando-se com a tua roupa amarrotada.
E tu, nu.
Olhos baixos olhando roupa e risos, esperando que eu diga, “vem”, e te chamo para a cama onde estou, e de onde te olho, com calor e voz tremula de vontade de te ter...
Porque te quero ainda em segredo.
E ficamos assim ligados pelo olhar, e o teu digo: QUERO VOCÊ.
Levanto, me aproximo de ti, agarro suas mãos mas não toco o teu corpo...
Tuas mãos quentes tentam me prender, mas você é um estranho.
Deito a cabeça no teu ombro pedindo abraço e calor.
E então me entrego às tuas mãos, às tuas pernas, e à tua boca, e me deita na cama, e fazemos sexo como dois estranho onde me arranca meus segredos.
E eu morderia a tua boca e gritaria nenhuma palavra porque já os conhecias.
E os meus gritos caíam no lençol, e os teus gemidos caíam junto aos meus gritos, e amarrotavam a cama, e deslizavam para o chão, e juntavam-se aos risos e à tua roupa de estranho, que não eras mais…

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