
Quando chegar a hora vou dar-te um banquete de sexo...
Não consigo evitar: Quero-te!
Você é comida e bebida para mim...
Deitar em cima de ti é uma coisa, mas aproximar me de ti é outra.
Cada dia que espero é uma tortura. Estou a sonhar lentamente, dolorosamente.
Mas um dia seras meu mais depressa que possa imaginar.
Posso sentir a tua boca macia fechando-se sobre mim...
Esse desejo criou uma ilha vulcânica onde me isolo a imaginar nossos corpos numa avalanche de vibrações. Sob a nossa pele delicada, escorre a lava vulcânica do desejo incandescente, que queima, e um grito agudo e ardente acaba com o silêncio e a respiração constante e reciproca perpetua, apenas um grito de prazer, animal.
" O meu livro e o meu diário tropeçam constantemente um no outro.
Não consigo nem divorciá-los nem reconciliá-los.
Sou uma traidora para ambos.
Sou mais leal ao meu diário, contudo.
Introduzo páginas do meu diário no livro mas jamais páginas do livro no diário,
revelando uma fidelidade humana à autenticidade humana do diário."
Diário de Anaïs Nin - ano de 1933
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