sexta-feira, agosto 01, 2008

TOMAR DECISÃO.... um dia Nietzche falou disso.

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Decidir é preciso.
Não há segredo ou vontade que possa omitir o peso da decisão.
É como dar o primeiro passo ou tentar vários passos de uma só vez.
Feito louco, alucinado.
Um entusiasta da vida.
Afinal, decidir requer planos.
Pisar ou não pisar.
Andar ou não ficar parado.
Alguma coisa com gosto, cheiro e sabor de desafio novo.
Há de se chegar a algum lugar.
Porém, indiscutivelmente surge a necessidade da decisão.
Passo a passo. Passo por passo. Compassado. Pleno e perdido num encontrar em si mesmo.
Decidida, arrependida dos erros da vida e se cobrando até o limite do infinito paralelo a minha vida. Com o brilho do eterno que Nietzsche disse que brilha em certos olhares, procuro não ter tema. Opto pela falta de sentido e sobra de sentimento. Serenidade aparente na superfície de um lago agitado pelo peso da vida.
Movimentos do mundo.
Com cheiro de chuva que vai e vem agitada.
Chuva de verão, assim já me chamaram. Sou coca-cola, so agito.
Não há tempo, nem letras, para referências como estas nesse texto que é o mais um grito de ira, uma vez que se trata de decidir. Não há como escapar. Pular? Talvez. Só que com o brilho de eternidade todo no olhar, podemo seguir em frente.
Um amigo me explica... e descreve...

“Passo por passo. Os primeiros do dia, sonolentos passos. Direito. Esquerdo. Passo perfeito. Passo a bola. Preso ao compasso da rotina, penso. Respiro pesado e espaçado. Esperto ao redor e pareço parado. Porém, permaneço, passo por passo, passando. Pena não possuir prática para escrever. Permeio meus próprios poemas. Percebo a paisagem percorrida para pular poucas palavras para o papel. Puro perfume, página por página. Passo por passo.”

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