sábado, novembro 26, 2011

Eu sigo apostando que vale a pena acreditar.
Nas pessoas, nos projetos, nos planos. Sou uma pessoa que acredita, implacavelmente. Não posso mudar o resto do mundo, não posso convencer a agir corretamente quem tem por índole agir de má fé. Mas posso SIM bloquear a continuidade de qualquer rede de intriga quando decido não levar mais nada adiante. Que pare em mim! Que eu seja o muro que bloqueia o fluxo do que não presta. Fique em mim o que é bom. O que edifica, o que constrói. Gente de bem. E nesse mundo, felizmente, ainda há gente assim. Haverá dias com nó na garganta. Mas em gente como eu esse nó, graças a Deus, se desfaz em horas...
Só quem pode abalar essa estrutura sólida que construí em mim sou eu mesma.
Não tenho medo de derrubar o que for preciso (de frágil ou de incerto) em mim, para construir novas bases. Não tenho medo de arriscar. Não tenho medo de me encarar no espelho e lidar com minha sombra e minha luz.
Descobri que o céu não é o limite e há na célula de cada um de nós a impressão dos vôos que podemos dar. Descobri que sou uma pessoa de asas imensas e não vou mais podá-las para caber em lugar nenhum, para ser aceita. Não vou agradar a todos, sempre. Não vou mais sentir culpa por querer tudo, por achar(e saber) que mereço tudo. Posso SIM ser linda, inteligente, boa, bacana, interessante. Posso ter tudo. Não vou mais ser triste por achar que não sou amada. Ninguém me segura!!! E sabe o que descobri de mais lindo depois de tudo isso? Quem me segurava o tempo inteiro era eu. E por isso só eu pude me libertar. Para ser uma gaivota a gente tem que se lançar aos vôos. E eu não nasci para ter asas inutilizadas. Que venha a novas asas! Eu estou só começando a nova jornada...

To catanto os cacos ainda, do que um dia eu fui, mas to me remontando toda, para ser EU.

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