



Nao da pra saber quem sou, nem porque estou aqui ou tentar entender o que minhas palavras querem dizer, apenas escrevo na explosão dos meus sentimentos, no meu momento so meu de ser....
Sinceramente eu não sei responder.
Sei que tenho amigos. Amados de fato, que me dei e dou compulsivamente. Fernando Pessoa lamenta a falta de amigos e que isso traz uma fria e negra solidão. Deva ser por isso essa minha solidão e esse poço sem fundo que hoje estou sentindo estar.
O mais famoso dos poetas, Willian Shakespeare disse em um dos seus textos que você “aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo apesar de longas distâncias. E que o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitem escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam; percebe que seu melhor amigo e você podem fazer alguma coisa, ou nada, e ter bons momentos juntos”.
Concordo, esta coberto de razão. As vezes a gente precisa somente de uma mão que segure nosso coração nas maiores aflições!
Comecei esse texto falando do que eu era como criança, de quanto sozinha eu fui... e acabei percebendo que tive muitos amigos, alguns ainda fazem o meu circulo de amizade e, mais do que tudo, percebi que um amigo é importante para integridade do meu próprio EU e faz um bem para memória, afinal, é através deles que nos recordamos dos melhores ou dos piores momentos de nossas vidas.
Quero dedicar mais uma vez este texto aos meus amigos. Poucos em quantidade, muitos em qualidade. Um círculo pequeno de amigos , mas grandes em veracidade.