segunda-feira, setembro 11, 2006

"Só quem tiver um caos dentro de si poderá dar à luz uma estrela cintilante" Nietzsche


Não que eu tenha um caos dentro de mim, mas não quero me calar novamente...
Revendo os baus empoeirados de meu passado resolvi me recriar.
Não que tenha mudado, mas apenas me achei novamente. Ai sim, veio esse vendaval de palavras como um livro me consumindo todo meu ser.
Quero e busco não sufocar a mim mesma.
Esta sou eu... UMA EXPLOSÃO DA CARNE, que arde e suplica pela brisa leve tocando o meu rosto.
Assim mesmo, feito um vendaval que leva meus pensamentos a lugares distantes... a novos mares, a novos lares, a novos amigos e que ao mesmo tempo me traga a tranquilidade e a paz que eu preciso.

E feito um vendaval ... essa onda louca... esse vai vem de sentimentos... talvez até a solidão!

" ... Como certas tempestades acontecem.
Assim como depois dos vendavais os elementos da natureza já não são os mesmos,
ninguém é o que era depois do desvario da paixão.
Vidas renascem com paixões. Outras viram cinza por causa dela. E há pessoas que são como
a ave mística, a Fênix, vivem renascendo das cinzas da paixão."

Karl Marx, filósofo, errou completamente.
Não é a luta de classes que move a história, é a paixão.
Paixão é a revolução a dois, a um, a três. Aconteceu com Romeu e Julieta. Com Tristão e Isolda. Acontece com o Sol e a Lua.
Paixão, porque não, é a revolução das amizades que vem e vão. Que mesmo distantes, mesmo depois de muitos vendavais, ainda sobrevivem a qualquer vendaval.
Esse é o vendaval que eu vivo... de poeira nos olhos, mas nunca de esquecimento. De chuva mas não de lágrimas.
Vendaval de uma nova vida que brota, que vibra, que emerge de um eu antes esquecido e hoje so quer ser brisa no rosto de quem precisa e vendaval no desejo que suplico.

Feito um vendaval ....

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